A Eclâmpsia é uma condição rara e grave, que provoca convulsões na mulher durante a gravidez, na maioria dos casos surge nos últimos 3 meses de gestação. Porém, ela pode acontecer a qualquer momento a partir da 20ª semana, no parto ou no pós-parto.
Além das convulsões, ela pode ser seguida de coma, o que pode ser fatal se não for tratada imediatamente. A eclâmpsia é uma manifestação grave da pré-eclâmpsia, que provoca pressão alta, superior a 140 x 90 mmHg, presença de proteínas na urina e inchaço do corpo devido à retenção de líquidos, mas, embora essas doenças estejam relacionadas, nem todas as mulheres com pré-eclâmpsia têm evolução da doença para eclâmpsia.
Suas causas estão relacionadas à implantação e o desenvolvimento dos vasos sanguíneos na placenta. A falta de irrigação sanguínea do órgão fetal ocasiona a produção de substâncias que ao chegarem na circulação, alteram a pressão do sangue e podem causar lesões nos rins, fígado, vasos sanguíneos e sistema nervoso central.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de eclâmpsia, são:
- Gravidez em mulheres com mais de 40 anos ou menos de 18;
- Histórico familiar de eclâmpsia;
- Gravidez de gêmeos;
- Mulheres com hipertensão;
- Obesidade;
- Diabetes;
- Doença renal crônica;
- Grávidas com doenças autoimunes, como lúpus.
A melhor forma de prevenir a eclâmpsia é através de um rigoroso controle da pressão arterial durante a gestação, realizando todos os exames pré-natal necessários para detectar qualquer sinal da doença precocemente.
Caso algum sinal seja detectado, com a pressão alta, a gestante deverá fazer mudanças em seu estilo de vida, propostas pelo seu médico, que poderá envolver: diminuição do sal, cuidados com o ganho de peso, dormir adequadamente, entre outras solicitações. Se, mesmo com a adoção desses hábitos a pressão não diminuir, deve-se fazer uso de medicamentos.